Localizados em pleno Oceano Atlântico, entre a Europa e a América do Norte, os Açores são um arquipélago que se desenvolve no paralelo de Lisboa. As nove ilhas têm uma superfície total de 2.333 km² e uma Zona Económica Exclusiva de 984.300 km².
As suas áreas variam entre os 747 km² (ilha de São Miguel) e 17 km² (ilha do Corvo). O cone vulcânico do Pico na ilha do mesmo nome, que atinge os 2.351 m, é a maior altitude dos Açores e de Portugal.
A população da Região é superior a 240.000 habitantes (censo de 2001).
Com a chegada dos primeiros povoadores assistiu-se à construção de habitações e povoados, ao arroteamento e cultivo de terras;
As suas áreas variam entre os 747 km² (ilha de São Miguel) e 17 km² (ilha do Corvo). O cone vulcânico do Pico na ilha do mesmo nome, que atinge os 2.351 m, é a maior altitude dos Açores e de Portugal.
A população da Região é superior a 240.000 habitantes (censo de 2001).
História
Com a chegada dos primeiros povoadores assistiu-se à construção de habitações e povoados, ao arroteamento e cultivo de terras;
das árvores fizeram-se barcos e do solo retiraram-se cereais, pastel, urzela, cana-de-açúcar, vinha ou inhames, que carregavam as naus do Reino.
No séc. XVII a predominância é da laranja, tendo-se iniciado igualmente a caça à baleia. Com o declínio do ciclo da laranja no séc. XIX, introduziram-se novas culturas, como o chá, o tabaco, a beterraba sacarina e o ananás;
é desta época também o início da indústria dos lacticínios.
Mas não só da agricultura viveu o arquipélago, pois o seu povo sempre participou activamente na história do país, seja pelo contributo de grandes vultos (Antero de Quental, Teófilo de Braga, Manuel de Arriaga, Natália Correia, Vitorino Nemésio… para nomear alguns) ou pela presença em históricas batalhas e movimentos expansionistas.
Nascido do engenho e do que a Natureza dá, o artesanato açoriano tem em cada ilha uma manifestação peculiar.
Cerâmica de cores vivas, bordados e rendas preciosas, flores de escamas de peixe, miolo de hortênsia ou de figueira, refinados trabalhos em dente e osso de cachalote, vestuário em tear ou lã, bonecas de folha de milho, miniaturas em madeira, peças em pedra basáltica… são tantas e tão variadas as manifestações do artesanato açoriano como é variada a imaginação dos artesãos das ilhas!
Beneficiando da passagem da corrente do Golfo, o clima açoriano apresenta uma face temperada, com uma grande pluviosidade e baixa amplitude térmica: 14º de temperatura média anual e uma média de 24,8º no Verão, quando o mar está a 22º.
E apesar de o Inverno açoriano nunca ser realmente agreste, por vezes a neve coroa o topo da montanha do Pico, ventos bruscos agitam o mar e a nortada purifica o ar. Mas quando o anticiclone se instala nas ilhas, o tempo fica bonançoso, permitindo um maior contacto com a Natureza.
Com tradições seculares, as principais festas populares nasceram da devoção religiosa: o Senhor Santo Cristo dos Milagres, celebrado em Maio, em S. Miguel, e cuja primeira procissão teve lugar em 1700;
o Espírito Santo, culto popular de origem medieval e muito ligado aos cataclismos naturais, que acontece um pouco por todas as ilhas entre Maio e Setembro;
as festas Sanjoaninas, na Terceira.
Outros eventos de cariz não religioso, como a Semana do Mar, no Faial, a Festa dos Baleeiros, no Pico, a Maré de Agosto, em Santa Maria, ou o Entrudo da ilha Graciosa, tudo isto marca a vivência sócio-cultural das ilhas.
No séc. XVII a predominância é da laranja, tendo-se iniciado igualmente a caça à baleia. Com o declínio do ciclo da laranja no séc. XIX, introduziram-se novas culturas, como o chá, o tabaco, a beterraba sacarina e o ananás;
é desta época também o início da indústria dos lacticínios.
Mas não só da agricultura viveu o arquipélago, pois o seu povo sempre participou activamente na história do país, seja pelo contributo de grandes vultos (Antero de Quental, Teófilo de Braga, Manuel de Arriaga, Natália Correia, Vitorino Nemésio… para nomear alguns) ou pela presença em históricas batalhas e movimentos expansionistas.
Arte
Nascido do engenho e do que a Natureza dá, o artesanato açoriano tem em cada ilha uma manifestação peculiar.
Cerâmica de cores vivas, bordados e rendas preciosas, flores de escamas de peixe, miolo de hortênsia ou de figueira, refinados trabalhos em dente e osso de cachalote, vestuário em tear ou lã, bonecas de folha de milho, miniaturas em madeira, peças em pedra basáltica… são tantas e tão variadas as manifestações do artesanato açoriano como é variada a imaginação dos artesãos das ilhas!
Clima
Beneficiando da passagem da corrente do Golfo, o clima açoriano apresenta uma face temperada, com uma grande pluviosidade e baixa amplitude térmica: 14º de temperatura média anual e uma média de 24,8º no Verão, quando o mar está a 22º.
E apesar de o Inverno açoriano nunca ser realmente agreste, por vezes a neve coroa o topo da montanha do Pico, ventos bruscos agitam o mar e a nortada purifica o ar. Mas quando o anticiclone se instala nas ilhas, o tempo fica bonançoso, permitindo um maior contacto com a Natureza.
Festas Populares
Com tradições seculares, as principais festas populares nasceram da devoção religiosa: o Senhor Santo Cristo dos Milagres, celebrado em Maio, em S. Miguel, e cuja primeira procissão teve lugar em 1700;
o Espírito Santo, culto popular de origem medieval e muito ligado aos cataclismos naturais, que acontece um pouco por todas as ilhas entre Maio e Setembro;
as festas Sanjoaninas, na Terceira.
Outros eventos de cariz não religioso, como a Semana do Mar, no Faial, a Festa dos Baleeiros, no Pico, a Maré de Agosto, em Santa Maria, ou o Entrudo da ilha Graciosa, tudo isto marca a vivência sócio-cultural das ilhas.
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